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  • Relação entre Alpinistas e o Parapente

    Uma das origens do esporte, talvez a mais relevante, tem uma relação forte com alpinistas nos Alpes (Europa). Eles usavam pequenos paraquedas, que antes foram testados pelo exército norte-americano, para descer as montanhas o mais rápido possível depois de uma longa escalada. A invenção sempre foi considerada diferente dos paraquedas pois era preciso inflar a asa antes de começar o voo, isso dava aos alpinistas um controle maior na decolagem.

    O vínculo entre montanhistas e praticantes do voo livre, até hoje, é muito forte. No início o equipamento precursor do parapente era usado preferencialmente para descer, mas com o tempo foram descobrindo o uso para subir nas termais e prolongar o voo, como publicamos aqui sobre a “Diversão nos ares“, o que tornou o esporte mais independente.

    Entretanto, ainda que hoje o esporte não exije que o praticante seja um montanhista, há diversos montanhistas querendo quebrar recordes ousados em montanhas cada vez mais altas.

    Em 2011, em entrevista concedida ao site Gazeta Esportiva, o montanhista brasileiro Rodrigo Raineri dizia que pretendia escalar o Monte Everest mais uma vez e descer a montanha de Parapente. O feito ainda não aconteceu pois, em 2013, mesmo com Raineri conquistando o Everest, o governo do Nepal vetou sua decolagem. No entanto, a espírito sobre conquistar as montanhas e poder voar em seus arredores é justamente esse!

    Como diz o carioca Sandro Cardoso, em sua entrevista para o Globo Esporte: – Quando você começa a escalar é meio que natural tomar gosto pelo voo livre. Para subir em uma montanha escalando, você leva muito tempo, é uma complicação muito grande para alcançar o cume. Quando consegue chegar ao cume, precisa fazer rapel do dobro do que você escalou. Então, todo o escalador pensa:

    “Por que a gente não pode escalar e descer voando?”

    E como todo esporte há avanços na tecnologia empregada, atualmente além do parapente há outra modalidade chamada de Speed Flying, na qual o equipamento é ultra compacto, facilitando carregá-lo na mochila, e o praticante, quando desce, voa muito mais próximo da encosta da montanha. Isso significa mais velocidade e, naturalmente, maiores riscos. Os praticantes de Speedflying ainda são raros e o equipamento não permite voos duplos.

    Mas para desfrutar Montanhas e Voo Livre é muito simples! Venha conhecer e observar nossos instrutores de voo duplo, ganhar confiança e contemplar o cenário único que existe lá do alto. Temos certeza que isso será o suficiente para encorajá-lo(a) a voar, caso ainda esteja com alguma dúvida, por favor, fique à vontade para nos contactar. Lembre-se, você também pode voar!

    Por fim, nos acompanhe também no Instagram: @riocentrodevoolivre e não esqueça de usar em suas fotos de montanha (aventura) a hashtag #CentroDeVooLivre .